Fazes-me querer gritar ao mundo toda a minha raiva para me poder libertar de ti, alma que me consome!
És a minha pele, a minha carne, a minha estrutura que ainda me aguenta de pé! És o meu sangue, o meu ar, as minhas veias, o meu coração... Sim... És o meu coração. Tu tem-lo e fazes dele o que queres, sem dó nem piedade, e eu que me aguente na minha frágil estrutura que tu também consomes... A cada dia que passa cada vez me sinto mais fraco, mais inútil, mais cansado de ti e das tuas acções. Não és tu que tens de levar com elas de cada vez que as cometes, sou eu! Eu, que te dei e dou tudo de mim, não tenho mais nada, sou mais teu, que meu, do que alguma vez fui de alguém.
Pára de me fazer sentir assim não vez que não aguento mais? Tu já consumiste tudo de mim, já me tiraste a vida, agora sou teu, mas por favor, pára, pára de me matar cada vez mais, e mais, e mais...
Deixa-me ser meu uma única vez, por favor...
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