1992.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Era Uma Vez Um Conto Não Infantil.

Pega na minha mão, fecha os teus olhos que eu já fechei os meus. Agora vamos viver o que nunca vivemos.
Não quero encontrar unicórnios e arcos -íris, nem quero encontrar um grande campo de margaridas, típico daquelas histórias de amor em que nos acreditamos quando ainda acreditávamos nesses campos de margaridas. Não quero encontrar um céu azul, com o sol a reluzir no mar, nem quero encontrar pássaros a voar sobre as nossas cabeças.
Quero que sejamos nós os protagonistas da nossa história e não os unicórnios e os cenários que fazem as pessoas sonhar com coisas que no fundo sabem que são impossíveis de ser verdade.
Quero que aqui, e agora, neste quarto escuro me abraces e não me largues, que feches os olhos que eu já fechei os meus e vejas comigo o nosso futuro, sem unicórnios, sem campos de margaridas, sem céus azuis ou sóis a reluzir no mares. Só nós, no mesmo quarto escuro a sentir o mesmo que sentimos agora, amor.
É. Sem fantasias irreais sabe melhor, sabe a realidade e não a mais uma história do capuchinho ou da cinderela.
É a realidade. A nossa realidade.

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