1992.

quarta-feira, 9 de março de 2011

My Boo.

Não me sais da cabeça. Enches-me os olhos, a barriga, as mãos, os braços, as pernas, o pensamento...
Pareces uma daquelas contas que nos dão um nó ao cérebro e principalmente ao bolso porque não sabemos como havemos de as pagar.
Quanto chegaste à minha casa em forma de pessoa, alta, esguia, loira, de olhos azuis e sorriso rasgado fiquei a pensar como é que contraí aquela dívida e como ia pagá-la, é que por mais voltas que desse sabia que não ia poder pagar nem neste mês, nem no próximo, nem nunca mais.
És uma conta que não me deixa dormir, nem arrumar, nem cozinhar, às vezes nem andar me deixas. Não consigo dormir porque não paro de pensar em ti, não consigo arrumar porque não paro de pensar em ti e desarrumo mais do que arrumo, não consigo cozinhar porque não paro de pensar em ti e torro o arroz e o estrugido, e às vezes não consigo andar sequer porque não paro de pensar em ti e troco as pernas e tropeço. Qualquer dia já nem posso sair de casa.
No fundo nem me incomoda, porque se todas as minhas contas fossem Tu, não me importava de ter a corda no pescoço toda a vida.
Enches-me os olhos, a barriga, as mãos, as pernas, o pensamento e como se não bastasse ainda me enches o coração de magia que não pára de chamar por ti.
Amo -te my boo.



"It took us a lifetime to find each other
It was worth the wait cause I finally found the one"

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